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PROJETO JARI

ATRAS DE CELULOSE, UM BILIONARIO AMBICIOSO BOTOU A SELVA ABAIXO. FOI
VENCIDO POR ELA E PELAS DIVIDAS.



O PROJETO
PERÍODO: 1967-1982.

DIMENSÃO:
16 Mil km2 - ou 10 cidades de São Paulo.

LOCALIZAÇÃO:
entre Para e Amapá, seguindo o rio jari.

OBJETIVO:
construir um polo agroindustrial, que ficou só na produção de celulose mesmo.

EXTRAS:
infraestrutura para a sede do projeto, Monte Dourado, como hospital, casas e escolas.

POR QUE DEU ERRADO:
pressa por resultados e endividamento.

PREJUÍZO ATUALIZADO: US$ 1,2 bilhão

Foi uma supresa quando, em 1967. O empresario americano Daniel ludwig se tornou proprietário de um
dos maioies imóveis rurais da planeta - quase um novo Sergipe. entre Para e Amapá.
Depois de acumular US$ 3 bilhões com a construcâo de navios e transporte de petróleo, o empresário
pretendia erguer um polo agropecuario. trocando a selvá por lavoura
o plano que ja falhara com Ford.
Mas, enquanto a Fordlándia foi erguida sem interferèncias. o projeto Jari vivia sob suspeita:
esquerda e ditadura se uniam nos receios sobre a soberania nacional.
O empreendimento chegou ate a ser visitadoo por uma CPi como sempre, inconclusiva.
A vastidão do projeto chamava mesmo a atenção. Em uma região sem infraestrutura nenhuma.
Ludwig mandou construir portos, uma ferrovia. e 9 mil quilômetros de estradas
Fez mais: trouxe de barco, do Japão, uma usina terméletrica e uma fábrica de celulose.
Em 1978. ambas foram rebocadas por 25 mil quilómetros em 53 dias.
numa meia volta ao mundo que ficou famosa na época.
Gestos extravagantes como esse. no entanto, escondiam falhas de planejamento. A equípe de Ludwig
parecia ignorar que o solo da Amazônia é pobre. Só vingou o plantio de árvores para produção de celulose.

Além üisso, não houve preparo para o deslocamento populacional que o projeto fatalmente causaria.
O Jari gerou uma cidade, Beiradão, até hoje uma favela sobre palafitas. Como a ilha da Inocência na Fordlândia.





ela provia a diverçáo noturna na qual os funcionários Investiam boa parte do salário.
Mal alojados, os trabalhadores sofriam com más condições sanitárias e surtos de meningite.
Com tudo dando errado, Ludwig enroscou1-se na própria teia financeira. Ele ergueu o Jari á base de empréstimos,
 mas não conseguiu fazer o seu empreendimento dar lucro a tempo de honrá-los.
Sem opcao, caiu fora em 1982.

Mas o megaproieto nào virou ruína turística como o de Ford. Desde 2000 controlada pelo Grupo Orsa,
a Jari Celulose se mostrou viável e sustentável - em 2004. foi certificada pelo Forest Stewardship Council,
uma 0NG que atesta o bom manejo de florestas.

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